domingo, 15 de maio de 2011


Lembro-me de olhar o mar e ver fúria só. E durante anos o motivo que a tantos inspira não foi capaz de provocar o mais leve estremecimento na sensibilidade que tão esmeradamente afinei. Estava errado em mim e eu sabia.
Tantos anos passaram até que ocupasse o devido lugar no círculo dos meus amores eternos. O mar de Sophia. Mas veio, como estava certo que viesse.

4 comentários:

  1. A conversa com as letras entregue à suavidade dum mar sem fúria, duas ondas deixando marcas desenhadas na praia escrita, revelando a importância dum encontro - poético.

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  2. como estava e eu sabia!


    é o mar, o círculo maior dos meus amores,talvez eternos

    mas este seu pequeno texto é uma pérola, merecedor de um peixe mágico que o leve na crista das ondas, na ponta do vento

    muito belo, EA!

    um abraço

    manuela

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  3. Elisabete,
    Uma constatação? Não. Apenas um mergulhar mais fundo no mar de Sophia. A sensibilidade já lá estava há muito tempo. Mas é bonito de "ouvir" falar de amores eternos.
    Beijinhos
    Caldeira

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  4. Maravilhoso! Como tudo que vc coloca aqui...

    Adorei!

    Beijos :)

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