Vives entre quartos infindos firmados em paredes de ausência. Desenhaste janelas sem trinco, pontes submersas, fundos falsos e vais pintando esse castelo de fumo com as cores garridas de um orgulho feliz. Porque te lembra a voz feiticeira… Filha, sorri, sorri sempre. Esconde a lágrima e o pesar, não lhos mostres. És linda e ainda hás-de ser muito feliz.
Talvez as portadas desse castelo se abram um dia em verdade. Vestes de branco, porque hás-de nascer.
Lutaram corpo a corpo com o frio
Das casas onde nunca ninguém passa,
Sós, em quartos imensos de vazio,
Com um poente em chamas na vidraça.
Sophia
Mesmo tristes, são sempre lindas as palavras que escolhes...
ResponderEliminarDi*
Menina!!!!!! O primeiro texto é seu??? Mas a escritora está feita. Dê-lhe forma, Elisabete!
ResponderEliminarÉ sim...
ResponderEliminarDá gosto passar por aqui e mergulhar em cenários habilmente tecidos com sensibilidade, sonho e talento.
ResponderEliminarNão desista, E.A., porque as portadas do castelo hão-de mesmo abrir-se.