Os dedos que seguram o livro estão gelados. Leio e não entendo, mas leio. Porque há nestas palavras que os meus olhos recolhem com gula uma toada encantatória onde se reconhece a minha loucura. Não posso forçar o entendimento, a inteligência ou a sensibilidade, mas enxergo com uma clareza fria os espaços vazios naquilo que sou. Olho a direito com olhos que não sossegam e se remordem na certeza de que mais acima há um céu de azul e prata. O que me distingue não é o que sou, antes a vontade de ser. E nesta vontade, bravia, selvagem, indómita, me faço Rainha.
Elisabete,
ResponderEliminarSem mais, bendita loucura!
Beijo :)
Os dedos podem estar gelados, mas a alma emana um calor apetecível, digno de uma Rainha...
ResponderEliminarBeijinho
E.A.
ResponderEliminarMaravilha de textos. Um visual diferente, em minha opinião, para melhor. Adorei.
Beijinhos
Caldeira
Já tinha saudades dos teus textos, da sensibilidade da tua escrita. O tempo voraz rouba-me os minutos, às vezes, para o essencial.
ResponderEliminarGostei do novo visual do blog.:)
Bjinhos
Maravilhoso o seu texto! Adoro ler coisas escritas com a alma e o seu texto está assim.
ResponderEliminarOs vazios nos assombram mas o que é mais bonito é que você deseja sobretudo SER.
Gd beijo
O que a distingue, minha Elisá, é precisamente aquilo que é e a vontade de o ser.Se fosse diferente não desenhava asssim a escrita. E não acredito nos dedos gelados, embora surta um efeito estético maravilhoso. Como tudo. Tudo o que entorna dessa alma deliciosamente inquieta.
ResponderEliminarBeijinhos, Elisá!
Minha querida, ler-te é um privilégio... e dos grandes! Adoro tudo o que vc escreve. Seus textos tem uma carga de sentimentos que são irretocáveis. :)
ResponderEliminarAmei!
Beijinho de luz pra vc!