Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Coral
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Coral
Só não conhecia o texto do Virgílio Ferreira e fiquei tolhida de espanto e de pequenez.Sophia e Eugénio basta começar a ler para se sentir a música que os caracteriza.
ResponderEliminar"Chamo por ti e o teu nome ilumina
As coisas mais simples:
O pão e a água, a cama e a mesa
Os pequenos e dóceis animais
Onde também quero que chegue o meu canto
E a manhã de Maio"
Eugénio de Andrade
A poesia de Eugénio de Andrade é uma carícia, um gesto de delicadeza, um afago no rosto... frágil, como só as coisas puras podem ser. Não há gritos, apenas a voz branda que nos lembra a naturalidade da vida e do sentimento.
ResponderEliminarVergílio Ferreira é um autor que me diz muito. Quando li aquele texto pela primeira vez, também eu me senti assim, submersa num sentimento sem nome. A Palvra é um dom tão belo. Nunca deixarei de me sentir grata por ser capaz de sentir através delas.
"...a poesia é uma carícia, um gesto de delicadeza, um afago no rosto..." só quem tem o dom de sentir as palavras pode escrever esta apreciação.Sempre vi em ti esse dom.
ResponderEliminarbjinhos.
Isabel
Sempre viu em mim mais do que eu sou... Em todos estes anos, foi a pessoa que mais me incentivou e, hoje, estou-lhe tão grata por isso. Obrigada (vem-me do fundo do coração).
ResponderEliminarDuas Isabéis e uma Elisabete escutando o meemo arfar da palavra à procura de uma qualquer claridade nova.
ResponderEliminarBeijinho, Elisabete!