Esta é a minha resposta ao desafio que me foi proposto pelo AC:
Porque é que criou um blogue e, quando o criou, tinha expectativas de que fosse popular?
A minha relação com as palavras, através da escrita e, fundamentalmente, da leitura, é antiga. Conturbada, é certo, mas antiga. Momentos há em que me afasto, mas esta é a casa onde acabo sempre por regressar. Sempre.
Quando entrei para a faculdade, já lá vão três anos, deixei de escrever. De quando em quando, muito esporadicamente, lá ia escrevendo um texto ao outro e, mais recentemente, enviava à professora Isabel para que lesse. Talvez procurasse uma palavra de incentivo. Esta senhora acreditou sempre…
Criei este blog nesta última passagem de ano, com a ajuda do meu primo Marco. Era uma ideia que namorava há algum tempo, mas…
Acreditei, largos tempos, que escrevia para mim. Hoje não sei. Se ninguém me lesse, teria eu a coragem de me achar capaz? Hoje não sei. Preciso que me leiam.
Em que data exacta iniciou o blogue?
Como já referi, criei este blog na passagem de ano. Por isso, existem apenas dois posts de 2009.
Nomeie cinco seguidores leais.
A professora Isabel foi a primeira leitora deste blog, como não podia deixar de ser. Foi ela que trouxe até mim a Ibel, a minha fada boa, que eu acredito que me abraçou para a vida. Depois veio o AC. Se ele pudesse imaginar quantos sorrisos de contentamento as suas palavras cheias de ânimo e incentivo desenharam no meu rosto…
A Diana Cabral, com as suas palavras cheias de carinho... Lembro-me do caderninho de Fernando Pessoa que me ofereceste um dia para que eu escrevesse.
E a minha mana pequenina que, muito embora nem sempre perceba, nunca deixou de ler.
Mas não me esqueço das pessoas que me seguem em silêncio.
Às pessoas que chegaram mais recentemente, expresso o desejo que fiquem…
E pronto… É mais ou menos isto. Para terminar, e para vós, aqui fica uma mensagem que Saint-Exúpery…
Cada um que passa na nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa na nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito; mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito; mas não há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que as pessoas não se encontram ao acaso.